segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Keynesianismo

            O Keynesianismo, também conhecido como Escola Keynesiana, é uma teoria político-econômica que defende a intervenção ativa do Estado na economia de um país. Vamos explorar os principais pontos desse modelo:

Origem e John Maynard Keynes

            O Keynesianismo surgiu na década de 1930 e recebeu esse nome em homenagem ao economista britânico John Maynard Keynes. Sua teoria econômica foi apresentada na obra “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, publicada em 1936. Nesse contexto, o sistema capitalista enfrentava crises de produção e desemprego, e Keynes propôs algo inovador: a regulação da economia pelo Estado.

John Maynard Keynes

Intervenção Estatal e Bem-Estar Social

            A principal ideia do Keynesianismo é que o mercado não se autorregula eficientemente. Portanto, o Estado deve participar ativamente da economia por meio de investimentos, regulamentação e estímulo à demanda. Isso inclui benefícios sociais para os trabalhadores, como seguro de saúde, salário mínimo e férias remuneradas. O conceito de Bem-Estar Social nasceu dessa abordagem.


Características do Keynesianismo
  • O modelo keynesiano se opõe ao liberalismo econômico e ao neoliberalismo;
  • Defende o protecionismo de mercado e busca o equilíbrio econômico;
  • Propõe investimentos estatais para estimular a economia;
  • Busca reduzir as taxas de juros para incentivar o consumo e o investimento;
  • Enfatiza o equilíbrio entre a demanda e a produção;
  • Acredita na garantia de pleno emprego como responsabilidade do Estado.
Exemplo: O “New Deal” nos EUA:Durante a Grande Depressão (Crise de 1929), o presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, implementou o “New Deal”. Esse plano envolveu investimentos estatais em infraestrutura para gerar empregos e reativar a economia.


Críticas e Evolução

            Na década de 1960, o pensamento keynesiano enfrentou críticas dos defensores do neoliberalismo devido a desigualdades sociais, inflação e desemprego. Essas críticas contribuíram para o ressurgimento do neoliberalismo na década de 1970, que promoveu a desregulamentação, a privatização e a redução do papel do Estado na economia. No entanto, o keynesianismo influencia políticas econômicas até hoje.
            Em resumo, o Keynesianismo representa uma visão alternativa à crença de que o mercado se autorregula perfeitamente. Ele destaca o papel ativo do Estado na promoção do bem-estar e na estabilização econômica.

Assista ao vídeo abaixo: A teoria Keynesiana - Teoria geral do Juro, do emprego e da moeda.





Fontes:

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Migração

            Migração é o deslocamento populacional pelo espaço geográfico, de forma temporária ou permanente. Desde o início da humanidade, a migração tem contribuído para a sobrevivência do ser humano. As pessoas migram por diversas razões, provocando transformações socioespaciais. 



Razões para migração:
  • Econômica: Migrantes buscam melhores condições de vida, empregos e salários;
  • Cultural e religiosa: Grupos migram para locais com os quais se identificam;
  • Políticas: Durante crises políticas, guerras ou ditaduras;
  • Naturais: Em resposta a desastres ambientais, como secas ou inundações.
       Historicamente, houve grandes fluxos migratórios internacionais, principalmente por razões econômicas.
            No século XX, o movimento migrou para países desenvolvidos, mas também ocorre entre países vizinhos.
        A migração é uma deslocamento constante entre lugares. Um dos fatores preponderantes  que moldaram nossa civilização.




Migração Pendular

            A migração pendular, também conhecido como movimento pendular, refere-se ao deslocamento diário de pessoas entre seu local de origem e outra cidade, estado ou país, com o propósito de trabalhar ou estudar. É como se fosse um “vai e vem” constante (diário), como o movimento de um pêndulo.
         É o movimento de ida e volta realizado por indivíduos em um único dia, quando as pessoas saem de suas cidades de residência para trabalhar ou estudar em outras localidades e retornam no mesmo dia, ou seja, trabalhadores e estudantes são os principais grupos que a realizam esse movimento.

          As causas da migração pendular são:
  • Segregação urbana: Concentração de serviços e oportunidades em algumas cidades, fazendo com que as pessoas precisem se deslocar.
  • Centros educacionais e de trabalho: Escolas, universidades e empresas estão frequentemente localizados em cidades específicas.

CONSEQUÊNCIAS

            Intensificação do fluxo de veículos, engarrafamentos em horários de pico e impacto na qualidade de vida dos indivíduos (menos horas de sono, mais horas no transporte coletivo).

            Portanto, o movimento pendular é como uma dança diária entre cidades, onde as pessoas vão e voltam, buscando oportunidades e cumprindo suas atividades.




Fontes: