A Região Nordeste do Brasil apresenta diversas configurações
quanto aos aspectos naturais dos principais elementos da natureza tais como
relevo, vegetação, clima, hidrografia, devido a essas variações essa região foi
regionalizada ou dividida em sub-regiões, são elas zona da mata, meio-norte,
agreste e sertão.
A Zona da Mata está situada a leste da Região Nordeste,
nesses locais ocorre a predominância do clima tropical que possui
características de apresentar temperaturas elevadas e altos índices
pluviométricos.
Meio-Norte corresponde a uma parcela da Região Nordeste que
corresponde a uma área de transição climática e vegetativa, pois está entre o
clima equatorial e semi-árido e entre a caatinga e as outras vegetações, como
Cerrado, Mata de Cocais e floresta Amazônica.
O agreste ocorre entre a zona da mata e o sertão, apresenta
características que oscila entre a floresta tropical, caatinga e vegetação da
região sertaneja.
O Sertão compreende as áreas localizadas no interior da
região onde ocorre a predominância do clima tropical semi-árido, as
temperaturas são elevadas com duas estações bem definidas (uma seca e uma
chuvosa), no entanto, a estação chuvosa se apresenta somente em três meses e
longos períodos de estiagem, dessa forma, os índices pluviométricos anuais são
relativamente baixos, variando entre 500 a 750 mm ao ano.
A sub-região do Sertão é o lugar do país que apresenta a
menor incidência de chuvas, os baixos índices pluviométricos e a má
distribuição do mesmo são provenientes de vários aspectos, porém os principais
são as massas de ar e o relevo, o último serve como barreira impedindo que
algumas massas de ar cheguem aos lugares mais secos e sejam influenciadas pelas
mesmas.
Clima e vegetação
Na Região Nordeste é possível identificar três tipos de
climas: tropical, semi-árido e equatorial úmido. O primeiro possui elevadas
temperaturas e duas estações bem definidas, sendo uma seca e uma chuvosa, os
índices pluviométricos anuais oscilam entre 1.800 a 2.000 mm e temperaturas que
variam entre 24ºC e 26ºC. O segundo possui temperaturas elevadas e chuvas
irregulares, essa característica climática faz com que as áreas influenciadas
sejam secas devido aos longos períodos de estiagem e no terceiro existe a
predominância de uma grande umidade relativa do ar, além disso, demonstra
elevadas temperaturas com chuvas regulares durante todo o ano.
O que mais se destaca em uma paisagem é a vegetação, desse
modo, a composição vegetativa de um lugar é resultado do clima que influencia
uma determinada região. Nos lugares de clima equatorial apresenta-se a floresta
latifoliada equatorial, entre o Maranhão e o Piauí apresenta a Mata de Cocais,
na parte litorânea a paisagem já foi composta pela floresta Atlântica, no
interior predomina a caatinga em áreas secas.
Devemos destacar também a vegetação litorânea nordestina que aliado ao clima e ao relevo, proporciona grande beleza natural que estimula a atividade turistica, importantíssima para a economia da região Nordeste.
VEGETAÇAO LITORÂNEA DO NORDESTE
Relevo e hidrografia
Os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco,
Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe estão sobre um extenso planalto antigo e
aplainado pela erosão.
PERFIL TOPOGRÁFICO
CHAPADA DO ARARIPE - CE/PE/PI
CHAPADA DE DIAMANTINA - BA
No que diz respeito à hidrografia da Região Nordeste, o rio
São Francisco é um dos mais importantes do país, especialmente no Nordeste que
é utilizado pelos sertanejos para o transporte de pessoas e mercadorias, além
de abastecimento de água para diversas utilizações como irrigação.
RIO SÃO FRANCISCO
O rio São Francisco, popularmente conhecido por Velho Chico, ou ainda apelidado de “Nilo Brasileiro”, é um dos mais importantes cursos de água do Brasil e da América do Sul. O rio passa por cinco estados e 521 municípios, sendo sua nascente geográfica
na serra da Canastra, centro-oeste de Minas Gerais.
Foz do rio São Francisco entre AL e SE.
RESUMO:
Assista o vídeo abaixo para completar o resumo:
https://mundoeducacao.uol.com.br/
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
As aulas postadas aqui são complementos ou introduções do
conteúdo de geografia elaborados para apoiar as aulas presenciais, híbridas ou
remotas. Apoiar-se unicamente neste material, é assumir que o mesmo está
incompleto e necessita do aprofundamento tanto do professor (explicar,
complementar e orientar), quanto do aluno (ler, pesquisar, indagar o professor,
seguir as instruções e materiais complementares desta aula, enviadas pelo
professor).
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