quarta-feira, 17 de maio de 2023

Origem da palavra PLANETA

        A palavra "planeta" tem origem no termo grego "planētēs" (πλανήτης), que significa "errante" ou "vagabundo". Esse termo grego foi utilizado para descrever os objetos celestes que, aos olhos dos antigos observadores, pareciam mover-se de forma diferente das estrelas fixas no céu. Os planetas, incluindo Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, eram chamados de "errantes" porque pareciam se deslocar ao longo do plano da eclíptica, a faixa aparente por onde o Sol, a Lua e os planetas são observados no céu.

        A palavra grega "planētēs" foi adotada no latim como "planēta", mantendo seu significado original. Posteriormente, essa palavra foi incorporada em várias línguas modernas, incluindo o português, com a mesma forma "planeta".

        É interessante notar que, na perspectiva geocêntrica, que prevaleceu durante muitos séculos, os planetas eram considerados corpos celestes que vagavam pelos céus, diferentemente das estrelas fixas. Foi somente com a adoção do modelo heliocêntrico, proposto por Nicolaus Copérnico no século XVI, que se entendeu que os planetas não são realmente errantes, mas sim corpos celestes que orbitam o Sol.

Na astronomia, o termo "planeta errante" refere-se a um corpo celeste que não está em
órbita ao redor de uma estrela específica. Também conhecido como planeta livre, planeta
 órfão, planeta nômade ou planeta solitário, um planeta errante é um objeto massivo o suficiente para ser considerado um planeta, mas não está gravitacionalmente ligado a nenhuma estrela em particular.

VEJA MAIS CLICANDO NO LINK ABAIXO: 
Astrônomos descobrem ao menos 70 planetas errantes na Via Láctea.👈

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MAPA - VEGETAÇÃO ORIGINAL DO BRASIL





 

MAPA - CLIMA DO BRASIL

 


Relação CLIMA e VEGETAÇÃO

             A relação entre o clima e a vegetação é de extrema importância, pois o clima exerce um papel fundamental na determinação dos tipos de vegetação encontrados em diferentes regiões do mundo. O clima influencia a vegetação por meio de fatores como temperatura, precipitação, umidade do ar, radiação solar e ventos.

        Cada tipo de vegetação tem suas características específicas de adaptação às condições climáticas predominantes em determinada área. Por exemplo, regiões com climas quentes e úmidos tendem a ter florestas tropicais exuberantes, enquanto áreas com climas frios e secos são propícias para a formação de desertos.

        A quantidade de chuva, a variação sazonal e a distribuição das precipitações também desempenham um papel importante na determinação do tipo de vegetação. Áreas com precipitação regular e bem distribuída são adequadas para a formação de florestas, enquanto áreas com chuvas escassas e irregulares são propensas a ter vegetações adaptadas à seca, como desertos e savanas. A vegetação, por sua vez, também pode influenciar o clima local, por meio do processo de evapotranspiração, que afeta a umidade do ar e os padrões de circulação atmosférica.

        Portanto, a compreensão da relação entre o clima e a vegetação é essencial para a conservação dos ecossistemas, a previsão de mudanças climáticas e o desenvolvimento de práticas sustentáveis de manejo da terra.

        Na tabela abaixo, veja esta relação entre o clima e a vegetação no território brasileiro:

OBSERVAÇÃO: A porcentagem relacionada da VEGETAÇÃO/BIOMA, não representa
 o número exato de proporcionalidade e sim tem a função de dar uma
 ideia de 
predominância destas formações vegetais.

        A relação entre o clima e a vegetação no território brasileiro pode ser visualizada logo abaixo. É notável que as manchas (cores) destacadas no mapa de clima e vegetação do Brasil apresentam uma notável sobreposição, o que evidencia a influência significativa do clima na determinação dos tipos de vegetação predominantes.



GEO + LÍNGUA PORTUGUESA... Gírias Regionais

        
        A gíria é um fenômeno linguístico que se manifesta por meio de expressões informais, criativas e passageiras, usadas principalmente em contextos informais e específicos. No contexto regional brasileiro, a gíria pode ser entendida como um reflexo da diversidade cultural e linguística do país. Cada região possui suas próprias gírias, influenciadas por fatores como história, cultura local, contato com outras línguas e até mesmo pela geografia. 

        Essas expressões informais são frequentemente utilizadas por grupos específicos, como jovens, artistas, comunidades locais e profissionais de determinadas áreas. A gíria desempenha um papel importante na construção de identidades sociais, no fortalecimento do senso de pertencimento e na comunicação entre os membros de um determinado grupo. 

        No entanto, é importante notar que a gíria pode variar amplamente de região para região e, muitas vezes, é efêmera, sendo substituída por novas expressões com o tempo. O estudo da gíria no contexto regional brasileiro requer uma análise sociolinguística, levando em consideração os aspectos históricos, culturais e sociais que influenciam o uso e a evolução dessas expressões informais.

        No mapa abaixo vemos uma das principais gírias (uma das mais difundidas), em cada unidade de federação.


Gírias aleatórias e mais faladas em cada UF, portanto, é importante observar
que elas não são sinônimos (algumas são sim 😁). 



NÃO CONFUNDA GÍRIA COM SOTAQUE

        O sotaque é um fenômeno linguístico que se refere à forma particular de pronúncia de um indivíduo ou de um grupo de pessoas em uma determinada região. No contexto regional brasileiro, o sotaque está diretamente relacionado às formas de falar (fonética e fonológica) de cada região . Ele é influenciado por diversos fatores, como história, contato linguístico, migrações, cultura local e influências de línguas indígenas, africanas e europeias.

        O sotaque regional brasileiro pode variar consideravelmente de uma região para outra, resultando em diferentes entonações, ritmos, padrões de pronúncia e até mesmo vocabulário distintivo. Por exemplo, pessoas do Nordeste tendem a ter um sotaque caracterizado por um ritmo mais acelerado, vogais abertas e influências de línguas africanas. Já na região Sul, é comum ouvir um sotaque marcado por uma pronúncia mais suave, uso de vogais fechadas e influências de línguas europeias, como o italiano e o alemão.

        O sotaque regional é um importante aspecto da identidade cultural e linguística de uma região. Ele reflete a diversidade linguística do Brasil e a influência de diferentes grupos étnicos e culturais ao longo da história. Além disso, através do sotaque, podemos identificar origem geográfica de um indivíduo.

        É importante ressaltar que o sotaque não indica superioridade ou inferioridade linguística, mas sim a variedade de uma língua falada em uma determinada região. Cada sotaque possui suas características e peculiaridades, contribuindo para a riqueza e diversidade da língua portuguesa no Brasil.